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MyEyes Chega A Vilamoura

Startup myEyes chega a Vilamoura

A startup myEyes, instalada no LISPOLIS desde maio de 2019, chega agora a Vilamoura com o seu projeto inclusivo, que pretende criar uma aplicação mobile para pessoas com deficiência visual que inclua o mapeamento da Marina de Vilamoura, da cidade e das praias.

Cíntia Costa

A myEyes é um sistema pioneiro que permite que pessoas com cegueira parcial ou total recebam indicações através de uma app mobile que oferece referências em voz alta sempre que encontra um “evento”, isto é, uma coordenada GPS ou um Beacon, reproduzindo os textos previamente inseridos na Cloud. Estes textos têm o propósito de narrar o que está à volta do utilizador, ao mesmo tempo que fornece orientações sobre como ir de um ponto para outro.

A myEyes surge na sequência de uma reunião com o Vice-Reitor do Santuário de Fátima, que pretendia colocar placas de sinalética em braille para as pessoas com deficiência visual. Contudo, a implementação não foi possível, devido à dificuldade de indicar onde se localizavam estas placas a essas mesmas pessoas, e Filipe Silva, fundador da myEyes, decidiu criar uma aplicação mobile que transmitisse mensagens previamente definidas nos locais indicados.

Neste momento, a myEyes tem a sua solução implementada em vários locais, entre os quais o Santuário de Fátima e o Hotel Essence Inn Marianos, em Fátima, e está a trabalhar na implementação de um novo projeto em Vilamoura, que será lançado ainda este verão.

“O nosso parceiro no Algarve está a fazer marcação dos pontos e o texto relativo a cada ponto, construindo uma história, um discurso à volta dos pontos referenciados, e estamos também a preparar uma aplicação própria para a Marina de Vilamoura e para toda a envolvente, que inclui praias, que já são praias acessíveis”, explica Pedro Almeida, Chief Operating Officer da myEyes.

Esta aplicação mobile, que se irá chamar Vilamoura4all, pretende ser mais do que uma aplicação para pessoas deficientes visuais. “É uma aplicação inclusiva, ou seja, uma pessoa que anda de cadeira de rodas pode usar a aplicação na Marina, por exemplo, e o objetivo é que ao passar em frente a um restaurante inclusivo, a aplicação avise que o restaurante é acessível, tem casas-de-banho adaptadas, e para o caso de pessoas cegas a própria aplicação pode ler o menu, uma vez que os menus em braille nem sempre são atualizados”, explica Pedro.

Este é um importante passo na escalabilidade do produto, uma vez que servirá de caso de sucesso para novos projetos em Câmaras Municipais, Marinas e outros espaços das cidades. A myEyes pretende ainda apostar em Festivais, considerando que a marca Turismo de Portugal vai lançar este ano a campanha “festivais acessíveis”, depois de ter lançado o Programa Praia Acessível, Praia para Todos.

Para o futuro, a startup irá focar-se na personalização das mensagens. “O que nós queremos no futuro é que a aplicação comece a perceber o que é a pessoa cega quer fazer e o que costuma fazer, e comece a dar-lhe orientações automáticas e personalizadas: duas pessoas que passem no mesmo ponto, sendo pessoas diferentes e com interesses diferentes, vão receber mensagens diferentes”, explica Pedro.

Nesse sentido, Filipe Silva, fundador e CEO da myEyes, está a frequentar o Doutoramento em Ciências da Cognição e Linguagem na Universidade Católica, que poderá ajudar a perceber se as mensagens transmitidas estão a ser compreendidas e bem interpretadas pelos utilizadores da aplicação, através de testes com Eletroencefalogramas (EEG) e Ressonâncias Magnéticas Funcionais.

A startup foi ainda selecionada para participar na 10ª edição do programa de aceleração da BGI – Building Global Innovators. “Fomos escolhidos entre várias startups para participar no programa de aceleração da BGI, que vai começar já no próximo domingo com uma semana intensiva”, explica Pedro Almeida.

Sobre a myEyes

O myEyes® é um ecossistema de tecnologia através do qual criamos zonas “blind compliant”, ou seja, zonas adaptadas para pessoas com problemas de visão. É um sistema pioneiro através do qual o telemóvel fala com a pessoa em alta voz sempre que encontra um “evento”, isto é, uma coordenada GPS ou um Beacon, reproduzindo os textos previamente inseridos num robusto sistema existente na Cloud. Estes textos terão o propósito de narrar o que está à volta enquanto dá orientações de como ir de um ponto para outro.

Através de uma simples App, disponível tanto para Android como IOS, e com base em algoritmos diversos, o sistema lança as mensagens em alta voz para as pessoas cegas ou com baixa visão se conseguirem deslocar. Por norma, na deslocação exterior é utilizado o sinal normal de GPS e nas zonas interiores os Beacons, pequenos equipamentos que emitem um sinal em contínuo que é tratado pelo telemóvel e convertido em voz a partir do texto gravado no backoffice.

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